Descasque mais e desembale menos.🥕
👋Bem-vindo(a) a 21ª edição da Equilíbrio Integral News!
Você já se perguntou por que aquela batatinha, bolacha ou refrigerante parecem irresistíveis, mesmo sabendo que eles não fazem bem para a saúde?🍟
Sei bem como é...😅
Na edição de hoje, vamos explorar como os alimentos ultraprocessados têm impactado na nossa saúde física e mental – de maneiras que talvez você nem imagine.
Prepare-se para duras verdades (mas, necessárias)!😅
Ultraprocessados: o que você precisa saber!
Alimentos ultraprocessados são formulações industriais compostas por ingredientes como açúcares, gorduras, sal, corantes e conservantes, combinados de forma que pouco ou nada se assemelham a alimentos naturais.
Exemplos incluem refrigerantes, biscoitos, salgadinhos e refeições prontas.🧃
A ciência, especialmente por meio da classificação NOVA, nos alerta sobre os riscos desse tipo de comida, cada vez mais presente no nosso dia a dia.
A classificação NOVA categoriza os alimentos de acordo com o grau de processamento, dividindo-os em quatro grupos:
In natura ou minimamente processados: alimentos frescos ou com mínima alteração;
Ingredientes culinários processados: óleos, sal, açúcar;
Alimentos processados: alimentos modificados com a adição de sal, açúcar ou outros ingredientes;
Ultraprocessados: produtos industriais com aditivos e ingredientes que pouco se assemelham a alimentos naturais.
🔹Por que esses alimentos são tão perigosos?
Estudos têm mostrado que o consumo de ultraprocessados está diretamente relacionado a um aumento no risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, obesidade, e até demência.😯
Esses alimentos passam por um processamento extremo que destrói nutrientes essenciais e adiciona componentes prejudiciais, como grandes quantidades de açúcar, sal e gorduras saturadas.🧂
Pior ainda: o consumo elevado está ligado a uma maior probabilidade de morte prematura.
Além disso, novas pesquisas indicam que os ultraprocessados podem provocar dependência alimentar.😰
Isso mesmo, alimentos como chocolate, pizza e refrigerantes são projetados para serem extremamente atraentes, causando desejos intensos e perda de controle no consumo.
Aproximadamente 14% dos adultos e 12% das crianças demonstram sinais de vício nesse tipo de alimento, o que está correlacionado a uma série de problemas crônicos de saúde, como diabetes tipo 2 e distúrbios de saúde mental.
🔹O papel do Glutamato Monossódico (MSG) nos alimentos ultraprocessados
Um dos ingredientes mais comuns em ultraprocessados é o glutamato monossódico (MSG), amplamente usado como “realçador de sabor”.🤤
O MSG atua intensificando o sabor dos alimentos, ativando as papilas gustativas de forma que parece quase impossível parar de comer.
Embora seu uso seja aprovado em muitas partes do mundo (aqui no Brasil, inclusive), ele contribui para o aumento da ingestão calórica e dos níveis de sódio, agravando os riscos de obesidade e hipertensão.
Além disso, algumas pessoas relatam sensibilidade ao MSG, que pode desencadear dores de cabeça, náusea e outros sintomas. (Talvez aquela bolacha recheada esteja causando a sua dor de cabeça.)
Assim como outros aditivos, o MSG está presente em muitos alimentos industrializados, como salgadinhos, temperos prontos e sopas instantâneas.🍜
É mais um exemplo de como a indústria alimentícia utiliza ingredientes que, além de melhorar o sabor, podem afetar negativamente nossa saúde e nos manter “viciados” em determinados produtos.😤
🔹O efeito silencioso no nosso corpo
Ao consumir alimentos ultraprocessados, o corpo perde sua capacidade de regular adequadamente a fome e a saciedade.🤐
Um estudo com mais de 200 mil pessoas revelou que aqueles que consomem mais ultraprocessados têm até 17% mais chances de desenvolver doenças cardíacas.
Além disso, muitos alimentos ultraprocessados estão associados à obesidade e ao ganho de peso rápido.
🔹Mas, todos os ultraprocessados são iguais?
Nem todos. Alguns podem ser menos prejudiciais, como cereais integrais e iogurtes sem adição de açúcar.
Mas, os grandes vilões continuam sendo bebidas açucaradas (sucos de caixinha e refrigerantes), embutidos (presunto, salame, peito de peru) e snacks industrializados, que devem ser evitados ao máximo.🚫
🔹Como minimizar os danos?
A boa notícia é que, embora os ultraprocessados sejam muito comuns, podemos reduzir seu consumo. Aqui vão algumas dicas práticas:
Substitua gradualmente: troque refrigerantes por água com sabor natural (limão, hortelã, etc.).
Cozinhe em casa: experimente receitas simples de refeições com ingredientes frescos e minimamente processados.
Leia os rótulos: fique atento(a) à lista de ingredientes e prefira aqueles com menos aditivos (e que não contenham o Glutamato Monossódico).
Cuide da sua mente e emoções: atividade física, yoga, meditação, mindfulness e outros hábitos saudáveis podem te ajudar a quebrar o ciclo de vício alimentar (e a ter apenas a comida como “válvula de escape” de uma rotina estressante).
🎯Transforme a sua alimentação
A mudança começa com a conscientização.
Ao entender os impactos dos ultraprocessados, você já dá o primeiro passo para um estilo de vida mais saudável.
👉Que tal adotar pequenas mudanças no seu dia a dia?
Escolha (apenas) 1 alimento ultraprocessado que você consome todos os dias (ou quase) e substitua por um alimento in natura (uma fruta, um chá natural…).
📚Dica de leitura
Gente Ultraprocessada: este livro de Chris van Tulleken (recém lançado em português), revela como os ultraprocessados são feitos para viciar e impactam negativamente nossa saúde. Com base científica, o autor mostra como a indústria manipula nossas escolhas alimentares.
Guia Alimentar para a População Brasileira: produzido pelo Ministério da Saúde, este guia oferece, de forma bem acessível, orientações práticas para uma alimentação saudável, priorizando alimentos frescos e minimamente processados, e incentivando a evitar ultraprocessados.
Referências: Hidden in Plain Sight: The Growing Epidemic of Ultraprocessed Food Addiction - Medscape - September 18, 2024.; Processed Foods and Health; What ultra-processed foods are the least heart-healthy? Harvard TH Chan; Monosodium glutamate (MSG): What it is, and why you might consider avoiding foods that contain it. Harvard Health Publishing.
🎙Healthy Hour Podcast
Já conferiu o terceiro episódio com nosso convidado, Gustavo Oliveira, Diretor de Design do Grupo OLX?
Na época em que trabalhei com o Gustavo, eu ficava no pé dele porque ele comia miojo e salsicha! hahaha😂
Vem saber como ele transformou os hábitos e se tornou um “crossfiteiro” de primeira!👇
Se preferir, ouça o episódio no Spotify.
Para não perder o quarto episódio que vai ao ar na próxima terça-feira (22/10), inscreva-se no nosso canal no YouTube e siga o Healthy Hour no Spotify.
Compartilhe esse conteúdo com aquela pessoa que precisa de um empurrãozinho para reduzir o consumo dos ultraprocessados no dia a dia e recuperar o equilíbrio do corpo e da mente.🥦
Obrigada por estar aqui comigo.💛
Com carinho,
Cris Boiajian